Fénix islâmica_jpeg

€13 €5| 136 pp | 978-989-99470-0-9 | Outubro 2015

Tradução de Isabel Castro Silva

Numa investigação sucinta e clara, Loretta Napoleoni traça a história e a estratégia geopolítica da organização terrorista Estado Islâmico e dos seus líderes, al-Zarqawi e al-Baghdadi, defendendo que o êxito do grupo resulta do seu projecto de edificar uma nação que recrie o Califado de Bagdade, assim alterando as actuais fronteiras do Médio Oriente. Que este projecto seja acompanhado de uma privatização bem-sucedida do negócio do terrorismo, um uso sofisticado das redes sociais, programas de assistência social e uma rápida expansão territorial que soube aproveitar o cenário caótico criado pelas guerras por procuração na Síria faz com que o EI seja uma ameaça bastante mais grave do que a Al-Qaeda ou os talibãs. Porque, nas palavras da autora, «conhece o teu inimigo» continua a ser a mais importante máxima na luta contra o terrorismo, este é um livro essencial para se compreender um fenómeno que veio alterar a fisionomia do mundo no século XXI.

Loretta Napoleoni, uma das mais reputadas especialistas em terrorismo, é uma economista e jornalista italiana formada na Johns Hopkins University e na London School of Economics. Na qualidade de presidente do grupo de financiamento da luta contra o terrorismo do Club de Madrid, desloca-se frequentemente à Síria, Paquistão, Turquia, Irão e Iraque. É colunista dos jornais El País, The Guardian e Le Monde, bem como comentadora dos canais televisivos CNN, BBC e Sky. Entre os seus livros, traduzidos para mais de vinte línguas, contam-se os bestsellers internacionais Rogue Economics e Terror Incorporated. A fénix islâmica é a sua obra mais recente.

«Um livro oportuno onde a autora, com profundo conhecimento de causa, analisa um perigoso fenómeno na arena do terrorismo internacional que tem sido sistematicamente mal interpretado pelo Ocidente e seus aliados.» Michael Chandler, antigo coronel do exército britânico e presidente do grupo de monitorização das sanções à Al-Qaeda no Conselho de Segurança da ONU

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